A Engenharia de Produção chegou ao Brasil nos anos 50, muito ainda atrelada à Engenharia Industrial americana, com foco em produtividade e qualidade. Com a abertura econômica e a chegada de multinacionais ao país, o curso foi alavancado nos anos 80 e 90, com características mais específicas às necessidades regionais, englobando foco em outras áreas da Engenharia, com a Civil e a Mecânica.
Com aumento da competitividade, a produção passou a englobar outros pontos relevantes da estratégia como um todo: quando devo produzir? Quanto devo produzir? Quais melhorias teremos que ter nos produtos produzidos?
O foco passou a ser direcionado ao cliente como decisor de compra e, consequentemente, o objetivo da produtividade. Assim, questões de logística, impactos no meio ambiente, questões tributárias e contábeis, gestão de pessoas começaram a fazer muito sentido para uma visão mais global do Engenheiro de Produção. Cada vez mais sua atuação não era mais produzir e sim otimizar o processo como um todo.

O EP passou a incluir em sua grade curricular assuntos de diversas áreas do conhecimento, englobando o raciocínio analítico lógico e práticas gerenciais (por isso o braço na Administração). O profissional começou a ser menos especialista e mais generalista, com visão geral e se especializando mais em áreas de interesse. E isso foi moldando o Engenheiro de Produção moderno e continuo sendo relevante com as necessidades de solucionar problemas do mercado atual, com a adesão da inovação, tecnologia, empreendedorismo e responsabilidade social.
A partir disso, muito se ouviu que a Engenharia de Produção vai acabar, pois o profissional tradicional não está mais sendo demandado no mercado.
Trazendo para a opinião pessoal, o EP não deixará de existir nunca. Ele continuará evoluindo através das demandas, problemas e oportunidades do mercado. Você poderá perceber que reduziram as vagas para Engenheiros de Produção pleno no mercado mas, se analisarmos bem, o número de oportunidades para profissionais desta formação cresceu de maneira exponencial!
Por isso, acredito muito que a Engenharia de Produção não vai acabar! Os seus profissionais vão continuar se atualizando e adaptando às novas necessidades sempre.
São vagas de gerente comercial, operador logístico, analista de processos, gestor da qualidade, engenheiro de segurança e milhares de outras que são atribuições ao EP. Isso sem contar as novas profissões, nas áreas de Sucesso de Cliente, Marca e Comunicação, Gestão de Tráfego, Mídias Sociais e outras que vêm com a nova onda de oportunidades.

É baseado neste modelo que montamos o VII CONEP, Congresso Online de Engenharia de Produção, o maior evento online da área no Brasil. De 07 a 10 de fevereiro teremos muitos EPs e profissionais de outras áreas abordando todas as oportunidades baseadas nas áreas de atuação do Engenheiro de Produção. Serão mais de 20 horas de conteúdo ao vivo, minicursos exclusivos e muita interação entre os participantes. O evento já reuniu mais de 25.000 participantes e é realizado na plataforma da Congresse.me
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Você, estudante ou profissional, não pode ficar de fora, né?

Espero ter ajudado a compreender melhor que o EP possui hoje o maior mercado de trabalho, pois pode atuar em qualquer tipo de organização. Quando te perguntarem o que o Engenheiro de Produção faz, só responder o simples: resolve problemas!
1 comentário em “A Engenharia de Produção vai acabar?”
O assunto foi muito bem reportado, parabens pelo artigo!